sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais - SEC

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais - SEC
Cultura articuladaEm 2008, a Superintendência de Interiorização da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais deu importantes passos para promover a interiorização e democratização do acesso à cultura. Um dos destaques das ações desta Superintendência foi a consolidação da Rede de Articuladores de Cultura para

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais - SEC

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais - SEC: "Selo UNICEF - Município Aprovado - entregue como reconhecimento às conquistas na melhoria na qualidade de vida de crianças e adolescentes - será concedido a 17 cidad"

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Diversidade rima com Novidade (clique na foto para ampliá-la)

P - O que pode uma exposição de arte fazer pelo comunitário, pelo bem-estar social e econômico?

R- Muita coisa! entre elas abrir diálogos , desde que os comunicantes sejam hábeis o suficiente para extrair de pressupostos o suficiente para iniciar um debate criativo e proveitoso em termos de ação e não de falácias.

P - O que representa PONTO DE INTERVENÇÃO e o que essa exposição muda ou acrescenta para o Sete -Lagoano?


R - Essa exposição apresenta uma explosão de talentos que se manifestam em busca de participatividade e saudando o novo ano que vai se iniciar. No cerne da questão estão vários questionamentos que foram provocados pelos processos de intervenção propiciado pelas questões propostas pela curadoria da mostra, entre elas ; a não linearidade como nova proposta de leitura da obra exposta. Essa exposição é oportuna para época que a cidade está vivendo dado as circunstâncias de renovação que atravessa. Uma nova geração está chegando com novas ideias e plantando sementes. É certo que pela idade que o municipio tem deveria é estar colhendo. Mas existem determinados setores que não plantou em épocas certas portanto, não vai colher, entre eles o cultural. Aqui restringe-se a observação voltada às manifestações artísticas em suas premissas participativas. As letras em Sete Lagoas são muito desenvolvidas, com uma consciência crítica de sua atuação. Os participantes do círculo literário, no geral, são ponderados e espera-se dessa categoria uma revitalização de seus processos sociais. Aliás, isso já está acontecendo internamente entre as sólidas entidades que as representam. Oportunamente seus olhos abriram a tempo de colaborar - estatutariamente - na disseminação da positiva imagem que a cidade deve assumir perante as demais cidades com porte demográfico e econômico similar ao nosso. E para não tornar jocoso; até menores do que nosso municipio. Essas entidades têm muito a contribuir dado a sua organicidade e tenacidade.

Entre questões internas a serem debatidas; as discussões na cidade mineira de Sete Lagoas são curtas e sem riqueza de diálogos vivenciais. Urge uma programação sistêmica que dê o tom de política cultural participativa na urbe.

As iniciativas de poucos em provocar diálogos não são acompanhados pela imprensa e pelas faculdades, que se limitam a dar pouca importância para eventos que não são exclusivamente seus. Essas entidades preferem investir em pesados pensadores vindos de outras plagas e esquecem que a cidade não teria suporte para interagir com essas figuras importadas. Elas valorizam a desgastada fórmula: - política/partido/capitalismo. Como adendo digo que a engenharia reversa é uma realidade social por aqui em relação às promoções que deveriam cumprir sua função de maior abrangência participativa.

Em tempos de informação globalizada a cidade perde porque fecha suas fronteiras a diálogos novos e com isso restringe seu raio de ação.
A crise econômica dos guzeiros na região pode indicar um novo rumo para a fechada política social e econômica que esses empresários detiam.
Eles; assim como os tradicionais políticos da região, estão sendo obrigados a abrir diálogos com novas lideranças que pululam por toda a cidade. A rede aan! está firme em sua resolução em ser uma catalizadora de expressões que ovacionem o novo rumo que a cidade vai tomar. O terceiro setor na cidade por enquanto é dirigido por pessoas que se fecham em suas próprias premissas e infelizmente quando aproximam, o fazem objetivando "canonizar" os que não estão dentro de suas visões. Ainda não viram que esse setor é colaborativo e voluntarioso em ações que visam gerar serviços de caráter público.

A exposição de artes em questão, provoca uma intervenção no processo de antes e no de agora, portanto dificilmente atingiria de imediato a arquitetura inovadora que se espera conseguir, porque o 'antigo' insiste em não colaborar e se afastar do 'novo' e daquilo que ele não domina.
Nesse particular as artes plásticas são flexíveis e abertas mas, porém, falta aquilo que não tem na maioria das outras categorias (teatro, dança, música, etc): c o l a b o r a ç ã o engajada. Nesse particular a cultura de Sete Lagoas está a perder pontos no cenário nacional, pois o que a fará alcançar uma face progressista é se abrir para o diálogo interno antes de se deixar influenciar verticalmente por macro políticas externas sem compromisso local no desenvolvimento consistente da região que habitamos.

No geral a política cultural dessas "longínquas" instâncias é a de captar inexpressivas representatividades locais para serem seus porta-vozes e tentar influenciar de fora para dentro, cooptando ações momentâneas de apoio, ditos como logísticos.
Demétrius Cotta
Curador Independente
Educador Social
Comunicador Social
2ºVice-Presidente da Academia Sete-Lagoana de Letras

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Marta M. Ferreira

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